terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Brasil, o país do futuro... que nunca chega!

Li a notícia de que os técnicos do Inpe vinham tendo problemas em contactar o caríssimo (160 milhões de reais) satélite CBERS-3 após este ter sido lançado em parceria com a China.

Pois é, nem temos tecnologia para efetuarmos nós mesmos o lançamento. Argumentarão sobre o acidente em Alcântara. OK, mas é assim? Ocorre um acidente, morrem técnicos e perdemos a capacidade? Onde está a tecnologia já desenvolvida? As mentes?

Reflexo de um país que pensa que pode, mas que coloca assistencialismo acima de educação, ciência e tecnologia.

Li uma reportagem tempos atrás que mostra os três produtos que mais exportamos para a China e os que mais importamos.

Exportamos: petróleo, minério de ferro e soja. Importamos: produtos químicos e maquinário.

Ainda estamos parados lá nos anos 80.

Até a Índia já tá desenvolvendo tecnologia para explorar Marte, por exemplo!!!

Ai alguém pergunta? "Marte!? Dinheiro jogado fora com tanta gente passando fome etc..." Só que imaginem os recursos que podem existir lá. Será igual nas grandes navegações. Quem chegar toma posse e usufrui.

No BRICS só não perdemos em tecnologia para a África do Sul... ainda...

Não há segredo, a Europa pós guerra, Japão e Coreia do Sul já mostraram a receita. Para um país se desenvolver deve-se usar um tripé.

1 - investir em pesquisa e tecnologia para fortalecermos a indústria nacional.

2 - paralelamente investir em educação para suprir a demanda de mão de obra especializada que essa nova indústria terá.

3 - o terceiro já é uma consequência. Indústria mais forte igual a mais empregos e mais dinheiro no mercado fortalecendo o comércio também. Com isso a distribuição de renda ocorrerá naturalmente.

Mas isso não dá voto.

Pelo visto, esse país não tem jeito... teremos que nos conformar.
 

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