segunda-feira, 25 de junho de 2012

Relembrando a Copa de 1994 - Parte V

Partes I, II, III, IV, V, VI e VII (Final).

Chegamos então ao grupo da Argentina e aos jogos do Brasil. Gostaria de ser menos prolixo, mas como eu disse antes, as minhas lembranças sobre esta copa são tantas e prefiro detalhá-las ao máximo.

A Grécia fazia sua estréia em copas e logo de cara pegaram a Argentina. Assisti ao jogo e me lembro do baile dos hermanos. 4 x 0 com direito ao golaço do Maradona e a comemoração em forma de desabafo do mesmo, que havia passado os últimos anos envolvido com drogas. Se não me engano, foi o último gol do craque argentino com a camisa da seleção.



Nigéria x Bulgária nada teria de especial, mas guardo em minha memória a comemoração emocionada do jogador Yekini, falecido em 2012, após o primeiro gol da Nigéria em uma Copa do Mundo.


Na segunda rodada, contra a Nigéria, Maradona foi sorteado para o exame anti-doping. Apreensão! Lembro da imagem de Diego saindo de mãos dadas com a enfermeira e sorrindo rumo ao vestiário para fazer o exame. Talvez um sorriso de nervosismo... O doping foi confirmado e depois disso, talvez por estar abalada psicologicamente, a Argentina não mostrou a mesma força de antes. Até hoje as teorias da conspiração afirmam que o doping de Maradona foi forjado pela CIA que temia que um título da Argentina em pleno Estados Unidos fosse dedicado ao amigo e então presidente de Cuba, Fidel Castro.


Na terceira partida, a Argentina já não rendeu o que vinha rendendo. Além disso, apesar da derrota na primeira rodada, a Bulgária estava disposta a mostrar suas garras. 2 x 0 para a Bulgária. Vibrei muito com esta vitória búlgara. 

 

No grupo do Brasil, eu já havia destacado as partidas entre Camarões x Suécia e Rússia x Camarões. Então, finalmente falaremos dos jogos do Brasil.

Na estréia, uma vitória normal diante da Rússia por 2 x 0. Claro que o primeiro gol brasileiro no torneio tinha que ser dele. Me lembro que na transmissão o Galvão Bueno dizia antes da batida do escanteio "tá na hora de sair o gol...". Dito e feito. No segundo tempo, um gol de penalty do Raí para sacramentar a vitória.

Contra Camarões uma vitória contundente por 3 x 0. Assisti a este jogo pela Globo, mas se não me engano, nos vídeos que assisti da transmissão da Bandeirantes, vi que o Luciano do Valle confundiu o autor do terceiro gol achando que foi o Jorginho.


O jogo pela primeira fase contra a Suécia foi só pra decidir quem seria o primeiro do grupo. Ele ocorreu no estádio coberto nas proximidades de Detroit. O Brasil havia vencido os dois jogos anteriores e a Suécia empatado o da estréia. Portanto, a seleção brasileira jogava pelo empate. Dito e feito. Empate por 1 x 1 com direito ao antológico gol de biquinho do Romário.


Na próxima parte começarei o relato das minhas lembranças da fase de mata-mata.

Partes I, II, III, IV, V, VI e VII (Final).

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